sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Truques ajudam a acabar com o medo de dentista dos pequenos


Contra o medo: prevenção
Crianças que nunca precisaram fazer uma restauração ou tratar um canal não têm medo de dentista. Para elas, é ele quem cuida dos dentes para não precisarem de tratamento, o que evita a necessidade do ‘motorzinho’. “Sob esse ponto de vista, o dentista é um amigo, pra quê ter medo dele? Aí entra a responsabilidade dos pais de, além de levarem os filhos ao dentista periodicamente e desde cedo, manter a higienização adequada dos dentinhos de leite”, diz Tokunaga.

Quanto mais cedo, melhor
Quando as crianças são levadas ao dentista desde cedo, muitas vezes ainda bebês, o consultório se torna algo familiar, que faz parte da vida delas. Essas crianças não têm motivo para ter medo. Já crianças mais velhas, que têm contato com o dentista pela primeira vez depois dos 5 ou 6 anos, costumam carregar consigo uma ideia pré-concebida da consulta no dentista. “Geralmente essa ideia tem relação direta com a percepção que os pais têm do atendimento odontológico”, afirma a especialista. 
Na hora do escândalo
Quando a criança esperneia, chora e berra no pediatra, para cortar o cabelo, escovar os dentes, cortar as unhas, é possível que tenha um comportamento semelhante no dentista. Por isso, é importante relatar esses fatos ao profissional para evitar que a hora do escândalo chegue. 
Caso esse momento tenha sido inevitável, o dentista deve avaliar se consegue concluir o procedimento ou se deve interromper a sessão. “É preciso considerar que, ao interromper a sessão diante do comportamento inadequado, corre-se o risco de aumentar a resistência da criança para a próxima sessão, mas atender uma criança que está com medo, sem manejar adequadamente esta situação, não é uma boa”, diz a odontopediatra, Rosana de Fatima Possobon, professora da Faculdade de Odontologia da Unicamp. 
Segundo Ana Paula, muitas vezes, o que faz com que a criança tenha um comportamento mais difícil é a presença do pai ou da mãe ao lado durante o atendimento. “Talvez a melhor estratégia seja pedir que os pais se retirem pelo menos até que a criança entenda que o dentista está ali para ajudar e que seja estabelecida uma relação de confiança”, diz. 
Para a psicóloga, Miriam Barros, psicoterapeuta de crianças, adolescentes, casal e família, os pais devem tentar convencer o filho a fazer uma coisa de cada vez. Deixá-lo olhar os instrumentos, brincar com a cadeira, se preciso o pai pode sentar na cadeira para que o dentista mostre na boca dele o que fará na da criança. “Obrigar e forçar pode criar resistências ainda maiores, alguns dentistas usam o reforço positivo, dando um brinde para a criança no final da consulta”, diz.
Odontopediatra
Qualquer dentista, por formação, está apto a atender crianças. Mas muitos profissionais não gostam, não se sentem preparados para isso, ou simplesmente não se estabelece o vínculo de confiança necessário entre a criança e o dentista. “Nesses casos, o odontopediatra tem formação específica no trato com os pequenos e dispõe de várias técnicas que certamente serão úteis pra atender crianças mais difíceis”, afirma Tokunaga. 
Para a odontopediatra, Márcia Vasconcelos, consultora científica da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), o odontopediatra é qualificado para identificar o tipo de medo e utilizar as técnicas de condicionamento que melhor seja adequada para a atitude da criança. “É necessário identificar se o comportamento negativo da criança é por birra ou medo. No caso do medo, terá que identificar se é por causa de uma experiência anterior negativa ou é pelo chamado ‘medo do desconhecido’”, diz.
Truques
Nada melhor para distrair uma criança do que brincadeiras. Assim, é essencial que o atendimento tenha um componente lúdico, músicas, desenhos. “Analogias para que a criança entenda o que o dentista está fazendo são muitos úteis, como a "picada da formiguinha" (anestesia) ou o "bichinho que comeu o dente" (cárie)”, diz Ana Paula. 

Veja a notícia completa em: saude.terra.com.br

terça-feira, 30 de julho de 2013

Mudando o visual do Blog.
Iniciando cursos.
Voltando aos estudos.
Tudo para esquentar os motores após a licença maternidade.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Tô chegando daqui a alguns meses...


Agora a atenção é para ele.

Atendimento odontológico: Dr. Claudiôner de Oliveira
(62) 8115 8392

terça-feira, 31 de julho de 2012

Exodontia

Exodontia de dentes decíduos por indicação de ortodontista


A perda precoce de dentes decíduos e extrações pelo dentista pode ser um fator determinante das maloclusões.
Contudo, este mesmo procedimento, pode ter indicação de um ortodontista que, sob a sua supervisão, passa a fazer parte do tratamento corretivo ortodôntico

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Tártaro na dentição decídua


O tártaro ou cálculo supragengival, é a placa bacteriana ou biofilme dental que endurece na superfície dos dentes.
O tártaro também pode se formar sob a gengiva e irritar os tecidos gengivais.
Além disso, o tártaro dá à placa bacteriana um espaço maior e propício para o seu crescimento, o que pode levar a problemas mais sérios como as cáries e gengivite.
O tártaro não só prejudica a saúde dos seus dentes e gengivas, mas também é um problema estético. Substância porosa, o tártaro absorve as manchas com mais facilidade.
Os dentes das crianças que ocorre formação de tártaro precisam estar sob controle profissional.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Importância dos dentes de leite

O dentes decíduos irrompem entre 6 meses e 3 anos. São essenciais para:

1- Mastigação: favorece o desenvolvimento do sistema mastigatório e exerce a função inicial do sistema digestivo através da trituração dos alimentos;
2- Auto-estima da criança: a função estética dos dentes fortalece a segurança e auto-estima da criança;
3- Guia de erupção: os dentes decíduos preservam o espaço para o dente sucessor permanente irromper;
4- Fonação: a perda prematura dos dentes causa dificuldade na pronúncia de algumas palavras e pode causar interposição lingual.

Calendário de Vacinação

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

domingo, 22 de abril de 2012

Entrevista com nosso admirado professor


Elismauro Francisco de Mendonça é pós-doutor em Diagnóstico Oral pela University of Texas (USA), é diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Araújo Jorge e das clínicas Ceradio, CDR e TCO.
Qual a importância de realizar a prevenção do câncer na cavidade oral?

O câncer localizado em cavidade oral é uma realidade em nosso país.
O câncer mais frequente na cavidade oral é um tipo de câncer originado no tecido epitelial que reveste as mucosas da boca denominado Carcinoma Espino-celular ou Carcinoma de Células Escamosas. Este tipo de câncer é extremamente agressivo e com alto poder de proliferação e invasão das estruturas adjacentes. Não há dúvida que o hábito do tabagismo e do etilismo sejam os fatores principais para o seu desenvolvimento. Outros fatores podem estar também associados ao desenvolvimento deste tipo de câncer como a influência da infecção pelo Papiloma Vírus Humanos, também conhecido pela sigla HPV, uso de próteses inadequadas e condições de higiene oral deficientes.
Daí a importância da prevenção desta neoplasia e, neste aspecto, o cirurgião-dentista tem um papel de extrema importância na prevenção e diagnóstico rápido nos estágios iniciais da doença.
Além da prevenção e do diagnóstico, o cirurgião-dentista, hoje, precisa estar preparado para integrar equipes transdisciplinares de saúde para atuar junto a estas equipes colaborando no tratamento do paciente portador de câncer, não só da cavidade oral, como também da região de cabeça e pescoço e/ou outras regiões do corpo.
Com base, portanto, na importância da prevenção e do diagnóstico precoce desta doença e da importância que tem o cirurgião-dentista, tanto nestes aspectos quanto na participação das equipes que promovem o tratamento, torna-se fundamental que cada paciente procure o seu cirurgião-dentista com regularidade.
(fonte: revista ABO GO)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Erupção dentária


Erupção dos dentes decíduos: sintomas sistêmicos e intrabucais
Maria da Penha Guarçoni
Elâine Cristina Vargas Dadalto
Marly Almeida Saleme do Valle
Ana Maria Martins Gomes
Introdução - O objetivo deste trabalho foi verificar a presença ou não de sintomas sistêmicos e intrabucais durante o período de irrompimento dos dentes decíduos. Material e Método - Participaram os pais ou responsáveis por 218 crianças de 03 a 42 meses de idade, integrantes do Projeto de Extensão - Clínica de Bebês da UFES. Resultados - Deste total, 204 (93,6%) relataram a presença de sintomatologia durante o irrompimento dos dentes decíduos dos seus bebês, sendo 5,5% com sintomas sistêmicos, 14,2% intrabucais e 73,9% sistêmicos e intrabucais. Os sintomas sistêmicos mais encontrados foram: irritabilidade, diarréia e febre; os sintomas intrabucais mais freqüentes foram: coceira gengival e salivação aumentada. A região mais afetada foi a anterior. Em 46 casos, o médico foi consultado; em 11, o cirurgião-dentista; em 1, a nutricionista; e em 144 casos, os bebês não foram levados para consulta. Conclusão - Houve forte evidência para associar a presença de sintomatologia sistêmica e/ou intrabucal com a erupção dos dentes decíduos.


Fonte: Revista da ABO Nacional

segunda-feira, 19 de março de 2012

Protetor bucal para uso em esportes de contato


       É um equipamento ou aparelho posicionado no interior da boca com a finalidade de proteger/reduzir a ocorrência de lesões aos dentes e estruturas vizinhas durante a prática de esportes.
        O protetor absorve a energia ou força dirigida ao local do impacto.
        Existem três tipos:
Tipo I: protetor de estoque vendido em loja de materiais esportivos. Mantido em posição por apertamento dos dentes. Não se ajusta com fidelidade à arcada dentária e é confeccionado com um material muito duro.
Tipo II: é encontrado no comércio e se adapta à boca por meio de aquecimento e mordida. Não consegue oferecer fidelidade perfeita da arcada e nem conforto.
Tipo III: confeccionado pelo cirurgião dentista sobre modelo individual com a utilização de equipamento à vácuo ou aquecimento + pressão e material ligeiramente maleável. Oferece maior fidelidade, retenção, conforto e proteção. Pode ser transparente ou colorido.
        A Academy for Sports Dentistry recomenda o uso de protetor bucal tipo III.
        Embora se reconheça que os treinadores exerçam maior influência sobre os jogadores, no que concerne ao uso de protetores bucais, os pais são igualmente responsáveis por influenciarem seus filhos sustentando o uso.
        No Brasil há a necessidade de conscientização das instituições de saúde, de educação e esportivas para a prática de esportes com segurança, fazendo o uso de protetores bucais. 

terça-feira, 6 de março de 2012

Xilitol


Informação importante sobre o Xilitol:
Além de não causar a cárie, ainda tem efeito inibitório direto sobre a bactéria Streptococus Mutans, ou seja, tem valor terapêutico além de preventivo.
Abraços e beijos, Lívia

"O xilitol é um açúcar-álcool de cinco carbonos.

Tem sido utilizado como adoçante em produtos que visam a melhorar a saúde bucal, pois reduz a formação de placa bacteriana, reduz a aderência bacteriana (efeito antimicrobiano), inibe a desmineralização do esmalte e, o melhor, tem efeito inibitório direto sobre os Streptococus Mutans (bactéria que causa cárie).

O xilitol está disponível sob várias apresentações: gomas de mascar, pastilhas, tabletes mastigáveis, dentifrícios, enxaguatórios e medicamentos para tosse.

Em sintonia com a Academia Americana de Odontopediatria a Associação Brasileira de Odontopediatria apóia as estratégias preventivas que visam a supressão de patógenos cariogênicos e a redução de cárie utilizando o xilitol."

(fonte: Manual de Referência em Odontopediatria)

domingo, 29 de janeiro de 2012

Aprimorando



A Associação Brasileira de Odontopediatria acabou de lançar o Manual de Referência para Procedimentos Clínicos em Odontopediatria.
Excelente conteúdo.
Uma diretriz para padronização do atendimento odontopediátrico com informações atualizadíssimas que teve como base científica o Manual elaborado pela Academia Americana de Odontopediatria e quarenta e oito consultores científicos com reconhecida experiência nas diversas faculdades do Brasil.
Ótima proposta.
O conteúdo muito rico, atual, uma delícia!!!!
Estou lendo para reler!!!!!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Uso da chupeta

Instruções importantes para as mamães que adotaram o uso da chupeta.
Eu, particularmente, não indico. Acredito que a amamentação natural satisfaz a necessidade de sucção do bebê.
Nos casos de uso da chupeta vamos nos atentar para o objetivo da introdução do hábito, frequência e duração.



Chupeta: bandida ou mocinha?
Adriana Modesto*; Maria Cristina Ferreira de Camargo**
* Professora-Assitente do Departamento de Odontopediatria e Ortodontia da FO-UFRJ e Coordenadora da Clínica de Bebês da Odontopediatria da FO-UFRJ.

** Professora Titular de Odontopediatria da FO-Araras (UNIARARAS)


Atualmente, a chupeta é uma peça que faz parte do enxoval de todo bebê. As diferentes marcas, formas, cores e desenhos têm despertado uma atração irresistível para as mamães, mas, ao mesmo tempo, se confundem, no momento da escolha. Criticada por uns e indicada por outros, seria a chupeta uma verdadeira vilã ou uma simples mocinha?
A resposta para essa pergunta dependerá de qual é a sua freqüência, intensidade e duração de uso. Se for usada freqüentemente e/ou por um período prolongado, determinará a instalação do hábito e poderá prejudicar a amamentação materna, causar mal posicionamentos dentários, desvios no crescimento dos maxilares, alterações na deglutição e fonação. Porém, se for utilizada na saúde oral do bebê e no desenvolvimento dos arcos osteodentários, não deverá interferir na atividade de sucção nutritiva.
No ciclo natural evolutivo do bebê de 0 a 6 meses, ele deverá respirar bem, sugar e deglutir. A sucção é um impulso presente desde o nascimento, e servirá de treinamento para o segundo reflexo da alimentação: a mastigação. A sucção não visa somente a nutrição, mas também, a satisfação psicoemocional, de forma que cada bebê apresenta a sua necessidade individual de sucção que pode não ser satisfeita apenas com o aleitamento natural. Dessa forma, quando isso ocorre, a chupeta deverá ser usada racionalmente. Não deve ser oferecida, a qualquer sinal de desconforto, para acalmar o choro provocado por outros fatores, nem entendida como um artefato para apoio emocional, ou uma forma de lazer para a criança: não se recomenda que o bebê durma todo o tempo com a chupeta, devido a necessidade de manter a boca fechada, enquanto dorme, para criar uma memória muscular do contato entre os lábios e favorecer a correta respiração pelo nariz.
Mesmo entendendo a chupeta como um aparelho de sucção, que também poderá prevenir a sucção de dedo, é melhor que apresente as características mais anatômicas e funcionais possíveis para não provocar danos maiores na eventualidade de se formar um hábito. A chupeta deve ter o bico compatível com o tamanho da boca e com a idade do bebê. Além disso, é importante que a direção do longo eixo do bico esteja em uma posição inclinada para cima em relação ao apoio labial. Para os recém-nascidos, pode ser de látex ou de silicone e, para os bebês de baixo peso ou prematuros o tamanho do bico deve ser adequado, para não provocar um posicionamento incorreto com uma posteriorização da língua. O disco ou apoio labial deve ser de plástico firme e maior do que a boca do bebê para prevenir que a chupeta seja colocada inteira dentro da boca e para proporcionar uma vedação para que o bebê não coloque os lábios em cima do apoio. Deve ser recortado como um grão de feijão, para evitar uma conseqüente deformação na região anterior da arcada dentária e na base do nariz. Deve apresentar no mínimo dois furos de ventilação opostos com diâmetro de 5 mm e a distância do bico de 5 a 6 mm para favorecer a circulação de ar no rosto do bebê e prevenir irritações na pele causadas pelo acúmulo de saliva. Não precisa, obrigatoriamente, ter argola, podendo possuir apenas uma saliência para que a mãe possa puxar para estimular os exercícios de sucção ou para retirá-la da boca do bebê. Jamais deve ser amarrada ou pendurada ao redor do pescoço do bebê com fita, corrente ou fralda, pois além de haver risco de estrangulamento, pendurá-la e deixá-la acessível favorecerá a instalação do hábito.
      Quando o bebê chora, por falta de sucção ou por necessidade de sugar mais, mesmo estando alimentado, a mãe deverá estimular a sucção colocando a chupeta lentamente em contato com o contorno dos lábios do bebê e com toques leves, para que o bico seja umedecido e haja estímulo para o reflexo. O bebê, então, começará a sugar e a mão deverá segurar a chupeta e puxá-la com movimentos leves, como se fosse par retirá-la da boca, estimulando a sucção. Ao realizar esses exercícios várias vezes, a musculatura facial já deverá ter trabalhado o suficiente e a função de sucção deverá ter sido concluída. O bebê não desejará mais a chupeta e o hábito não se instalará. Adicionalmente, vale ressaltar que a chupeta nunca deve ser mergulhada em substâncias doces, para evitar e instalação de doença cárie.
      Para a segurança do bebê, o bico e o disco de plástico devem ser inspecionados freqüentemente para detecção de qualquer sinal de deterioração. Se o bico estiver inchado, rasgado ou pegajoso, a chupeta de ser trocada. Depois de cada uso, a mão deve verificar se o bico está bem preso ao disco de plástico para evitar acidentes.
      É fundamental que os profissionais transmitam às mães a informação de que a chupeta deve ser utilizada exclusivamente como aparelho para complementar a sucção na fase em que o bebê necessita desse exercício funcional que é um estímulo benéfico ao crescimento e desenvolvimento dos arcos dentários. Por isso, é muito importante que as mães realmente a utilizem unicamente para satisfazer a sucção, obtendo com isso, apenas os seus efeitos desejáveis. Sendo assim, após o término da fase de sucção, a criança estará apta para as fases subseqüentes de crescimento e desenvolvimento, i.e., sorver e mastigar, de forma que obtenha posteriormente o equilíbrio neuromuscular e dentofacial desejado pelo profissional que o monitora.
fonte: Jornal da APCD.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Expressões inadequadas usadas no meio odontológico

Interessante artigo para os colegas e pacientes também:

a) materiais dentários; departamento de materiais dentários; disciplina de materiais dentários; consultório dentário; clínica dentária; exame dentário.
b) doenças da boca; doenças dos dentes; doença periodontal; doença gengival.
c) cárie do esmalte; cárie da dentina; cárie do cemento; cárie superficial; cárie profunda; cárie proximal.
d) tratamento dos dentes; tratamento da polpa; tratamento periodontal; tratamento gengival; tratamento de canal ou endodôntico; tratamento ortodôntico; tratamento da maloclusão; tratamento da classe I; tratamento da classe II; tratamento da classe III; tratamento do lábio leporino; tratamento da fenda palatina; tratamento da língua bífida.
e) saúde da boca; saúde dos dentes; saúde física; saúde mental.

Justificativas:
a) A expressão material dentário diz respeito a tudo aquilo procedente do dente como, prismas do esmalte, pó de dentina, fragmentos da polpa, etc. Ao passo que a expressão material odontológico significa material empregado no exercício da odontologia como, por exemplo, cimento, porcelana, óxido de zinco, etc.
Por isso, as expressões Departamento de Materiais Dentários e Disciplina de Materiais Dentários (muito usadas nas escolas de odontologia deveriam ser substituídas por Departamento de Materiais Odontológicos e Disciplina de Materiais Odontológicos).
Comprovação:1) Através de resíduos de materiais dentários foi possível provar a identidade de um dos astronautas do Columbia.
2) A loja X vende materiais odontológicos nacionais e importados.
A expressão: consultório dentário, não tem sentido e exame dentário é um procedimento restrito ao dente. O correto seria exame odontológico porque inclui a anamnese e os exames complementares.
b) O conceito de doença não permite o uso dessas expressões porque não existe doença local. Toda doença é geral e acomete a pessoa como um todo. A cárie dentária é uma doença geral como qualquer outra e se expressa sob a forma de lesão cariosa. A lesão cariosa é que pode atingir o esmalte, a dentina, o cemento e a polpa, como também incidir em qualquer face do dente de forma superficial ou profunda. Portanto, devemos dizer: lesão cariosa do esmalte, lesão cariosa da dentina, lesão cariosa proximal, lesão cariosa superficial, lesão cariosa profunda.
c) Essas expressões contrariam o conceito de doença. O segundo Princípio da Medicina Psicossomática informa: não existe doença local, toda doença é geral e acomete o indivíduo como um todo. Assim, qualquer parte do organismo pode estar lesada, mas não doente. Quem fica doente é a pessoa.
Trata-se do paciente, ou da doença, da lesão, da infecção, ou do tumor, etc., mas não de órgãos ou de partes do organismo. A doença cárie dentária se expressa sob a forma de lesão cariosa nos dentes. Seria, pois, correto dizer: tratamento da lesão cariosa superficial, da lesão pulpar, da lesão gengival, da lesão periodontal.
d) Os problemas ortodônticos não devem ser considerados como doença, mas sim, como anomalias e as anomalias não são tratadas, mas, corrigidas. Por que? Porque na doença não existe apenas “pathos” (sofrimento), mas também “ponos”, isto é, a luta do organismo para restabelecer a normalidade, e, isso não acontece nos problemas ortodônticos.
Segundo Hans Selye, o conceito de doença pressupõe um choque entre forças agressivas e nossas defesas.
Também o lábio leporino, a fenda palatina, a língua bífida não são doenças, são anomalias, por isso, devem receber uma correção e não tratamento.
e) Saúde é um estado da pessoa e não de órgãos ou de partes do organismo, por isso, não pode ser dicotomizada em saúde da boca, saúde dos dentes, saúde das gengivas, etc.
Observação:
Tenho recebido a colaboração de colegas acrescentando outras expressões inadequadas como:
•  A expressão cavidade bucal é usada erradamente quando se deseja determinar o local de uma alteração patológica. Sabemos através do dicionário Aurélio última edição, que essa expressão em anatomia patológica, significa local oco. Torna-se mesmo impossível imaginar um tumor num local oco. A denominação mucosa bucal ou mesmo boca segundo o saudoso Prof. Tommasi é a mais correta.
•  Outra expressão errada que é muito utilizada é a de Patologia para significar doenças. Segundo Aurélio Patologia é um ramo da medicina que se ocupa da natureza e das modificações estruturais e/ou funcionais produzidas por doença no organismo. O correto é dizer alterações patológicas.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!

Quero desejar um Feliz 2012 aos meus pequenos mestres e aos papais e mamães.

Este vídeo ("Reação das crinças diante de um prato sem alimento")  transmite o que desejo a todos:
amor, partilha, saúde, paz, alegria e muitas outras qualidades que somente Deus nos
capacita.


Que possamos neste novo ano usar as nossas forças para rezar muito e, guiados por Deus, termos as atitudes das crianças.


Um grande abraço, Lívia

http://sorisomail.com/partilha/217214.html

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Meu colaborador


Está sempre elegante, impecável, dá gosto de ver o capricho.



No consultório parece um homenzinho. É colaborador e muito bonito. Já percebí a sua grande vontade de desfrutar de saúde bucal pela vida toda, lindo demais.


Ai de mim se usar um babador feminino, ele não aceita de jeito nenhum... (com razão né tia Lívia!!!). E assim podemos definir as suas características: muito observador e inteligente.


Estamos na batalha contra a cárie e já constatei que seremos vencedores.


O seu talento eu acho que está no video game e na maravilhosa educação.


Sua mamãe e sua avó são exemplares. Dedicadas, preocupadas e muito queridas.


Vamos juntas continuar preservando esse lindo sorriso. Lindo mesmo.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Flúor

A modificação do entendimento sobre o mecanismo de ação trouxe, como conseqüência, a modificação dos métodos de utilização do flúor na terapia da doença cárie dentária.
Antigamente, acreditava-se que o flúor administrado sistemicamente tivesse uma ação anticariogênica devido a sua incorporação ao esmalte durante o processo de mineralização, formando a fluorapatita, ao invés de hidroxiapatita, deste modo tornando o esmalte dentário mais resistente ao processo de desmineralização.
Embora o flúor continue sendo utilizado no controle e prevenção da cárie dentária, atualmente sua ação é atribuída ao seu efeito local no período pós-eruptivo dos dentes, sendo que a sua presença local favorece a remineralização no processo de desmineralização/remineralização do esmalte (ou seja no processo de desenvolvimento da cárie). Possui também ação antibacteriana. Nesta linha, o flúor sistêmico teria um efeito local somente ao passar pela cavidade bucal antes de sua ingestão e, após ser absorvido pelo trato gastrointestinal, ao ser secretado na saliva.
O uso sistêmico do flúor na água de abastecimento público é o método mais usado na saúde pública. Este benefício é decorrente da exposição freqüente e de baixa concentração do flúor produzindo seu efeito cariostático.
Considerando que o benefício do flúor é local, remineralizando a estrutura dentária, a suplementação de flúor na gestação não é recomendada, podendo até mesmo ser prejudicial pelo risco de desenvolvimento de fluorose (incorporação excessiva de flúor ao esmalte durante o processo de formação do dente).

O flúor faz mal à saúde?
Não. O flúor é benéfico, pois reduz a cárie dentária, um grande problema de saúde que afeta mais de 95 % da população. Porém, deve ser aplicado topicamente na dosagem correta, para haver a prevenção sem efeitos colaterais.
De que maneira o flúor fortalece o dente?
Ele deve estar presente na saliva e, conseqüentemente, banhando os dentes, interferindo nos microrganismos produtores da cárie e alterando os cristais do esmalte, tornando-os mais resistentes ao ataque da cárie.  O flúor é um mineral que atua no processo desmineralização / remineralização do dente, repondo minerais perdidos pelo pela cárie.
Quais as formas se usar o flúor?
O flúor pode ser ingerido através da água de abastecimento público, do sal de cozinha, pode ser adicionado ao leite (geralmente em programas alimentares em escola) e sob a forma de comprimidos ou gotas. Essas formas são chamadas de "sistêmicas", porque têm um metabolismo próprio no corpo humano. O flúor pode ser usado localmente nos dentes por meio de cremes dentais, bochechos, aplicações tópicas realizadas por dentistas ou por vernizes fluoretados.
Deve-se tomar flúor na gravidez para benefício da criança?
Não se deve tomar flúor na gravidez, pois o benefício é local, na estrutura dentária.
A aplicação tópica periódica de flúor em crianças funciona?
A aplicação periódica profissional de flúor em crianças funciona, reduzindo o risco de cárie e de fluorose.
E nos adultos?
Ocorre da mesma forma que nas crianças.
Quando se deve fazer a primeira aplicação de flúor na criança?
 A primeira aplicação de flúor deve ser feita após o nascimento do dente de leite.
O flúor interfere na doença gengival?
Não. Somente de forma indireta, pela redução da cárie.
Nas cidades onde existe fluoretação de água, há problema em usar creme dental ou bochecho com flúor?
Não há problema em usar creme dental ou bochechos com flúor em cidades com fluoretação das águas, desde que não ocorra ingestão da pasta ou da solução do bochecho. O bochecho deve ter indicação profissional.
Faz mal à criança engolir pasta com flúor?
Sim, não se trata de alimento. O volume de pasta a ser colocado na escova deve ser limitado a 0,5 cm, ou menos, em função da idade da criança. A ingestão ocasional não traz grandes problemas.

Cigarro na gravidez



O cigarro pode fazer com que:
  • o bebê nasça com baixo peso (2500g ou menos),
  • o bebê pese 150 a 325g a menos que o bebê de mulheres que não fumam,
  • retarde o crescimento do bebê dentro do útero,
  • a gestação dure menos que o esperado,
  • o bebê nasça morto (chamado de bebê natimorto),
  • o bebê morra pouco depois de nascer,
  • o bebê morra ainda dentro do útero (chamado de aborto espontâneo),
  • ocorra ruptura da bolsa amniótica antes do esperado,
  • ocorra parto prematuro,
  • ocorra complicações na placenta (órgão que é responsável por nutrir o bebê durante a gestação),
  • ocorra sangramentos durante a gestação,
  • a mãe fique anêmica,
  • a mãe ganhe menos peso na gravidez (veja a importância do ganho de peso em Obesidade na Gravidez),
  • o bebê desenvolva malformações.
A influência do cigarro é proporcional aos cigarros fumados por dia. Quanto mais cigarros por dia, menor o peso do bebê no nascimento. Bebês de fumantes intensas são mais afetados que bebês de fumantes leves. Fumar durante toda a gravidez é pior do que fumar só um período dela.
Como o cigarro atua prejudicando o bebê?
Em primeiro lugar, a fumaça respirada do cigarro contem grande quantidade de monóxido de carbono. Essa substância se liga fortemente à hemoglobina, que é o pigmento do sangue que carrega o oxigênio tanto para a mãe como para o bebê. O monóxido de carbono ocupa o lugar do oxigênio na hemoglobina e, com isso, vai menos sangue para o bebê. O bebê desenvolve durante a gestação mecanismos que o fazem se adaptar à menor quantidade de oxigênio, e esses mecanismos podem ser prejudiciais enquanto ele estiver no útero (podendo crescer pouco ou até morrer pela falta de oxigênio) e também depois do nascimento (podendo fazer com que ele morra ou desenvolva dificuldades respiratórias).
Em segundo lugar, os componentes tóxicos do cigarro, que vão para o sangue da mãe, impedem que a placenta se desenvolva adequadamente. Como a placenta é o principal responsável em dar oxigênio e nutrientes para o feto, isso também contribui para a morte e mal desenvolvimento do bebê.
Em terceiro lugar, a mãe tem o sério risco de ficar com pressão alta durante a gravidez, que é a causa que mais provoca morte materna no Brasil. A placenta é responsável por manter a pressão da mãe normal e como ela não se desenvolve direito devido ao cigarro, ela não consegue manter essa pressão nos valores adequados (que geralmente na grávida são de 110 x 70 mmHg)
Além disso, o cigarro também é prejudicial para as mulheres que estão amamentando, porque também faz com que o bebê cresça menos, devendo ser evitado também durante este período.
Espero que você, futura mamãe, que esteja lendo este texto, fique preocupada com o que o cigarro pode fazer com você e com seu bebê, e que estes sejam mais alguns motivos para que você deixe de fumar. Assim, você está cuidando não só da sua saúde, mas também da do seu bebê e da de todos que estão ao seu lado, porque quem respira a fumaça do cigarro também sofre as conseqüências.
Qualquer dúvida consulte seu obstetra, que lhe dará maiores informações, ou mande suas dúvidas para nosso site.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Curso: Uso de Flúor, Jaime Aparecido Cury

Aos pacientes
Curso do 16º Congresso Internacional de Odontologia

Mitos e evidências sobre o uso do Flúor coletivo, individual e profissional e de suas combinações no contexto atual do controle de cárie, Jaime Aparecido Cury, 23/09/2011.

A cárie é uma doença açúcar e biofilme dependente, multifatorial, complexa, não erradicável, controlável e sem cura, apenas passível de paralisação ou remineralização.
O Fluoreto reduz a desmineralização e ativa a remineralização, não evita a cárie, mas reduz os sinais da doença.
Tipos de uso:
1-sistêmico e tópico: desuso
2-coletivo (água e dentifrícios), auto uso,  profissional e combinação: recomendado
A Fluorose é causada pelo uso crônico de Flúor.
Partindo das seguintes premissas: o creme dental é o meio mais racional de usar o flúor, a escovação sem flúor tem efeito anticárie reduzido, o risco de fluorose é maior pelo uso de água fluoretada e o uso de fluoreto deve ocorrer no lugar certo, pelo tempo certo e na quantidade certa o palestrante concluiu que  recomenda-se o creme dental com 1100ppm de Flúor para as crianças.