quinta-feira, 21 de julho de 2011

Doce, prefira o das frutas



O Ministério da Saúde recomenda que o açúcar seja evitado nos dois primeiros anos de vida do bebê, pois, antes dessa fase, é desnecessário e só aumenta a incidência de cáries e o valor calórico da dieta, sem contribuir com conteúdo nutricional.
Mas, após dois anos, privar as crianças do açúcar somente lhe trará benefícios.
Existem oito principais motivos para dizer “não” ao açúcar aos pequenos:

1º- Obesidade: O excesso de açúcar pode se transformar em gordura corporal e promover ganho de sobrepeso. O açúcar de mesa e os alimentos confeccionados com ele oferecem energia imediata, mas é o que chamamos de “energia vazia”, pois não é acompanhado de nutrientes e o pior competem com eles. O pão, massas, arroz e leite contém açúcar natural que supre as necessidades da criança.

2º- Concentração: O doce, além de provocar maior concentração de insulina no sangue, também aumenta a quantidade de adrenalina, hormônio que, em excesso, pode provocar ansiedade, excitação e dificuldade de concentração.

3º- Alteração do paladar: O paladar do bebê está em desenvolvimento e o açúcar tem o sabor marcante. Oferecer alimentos e mamadeiras açucarados vai fazer com que a criança desenvolva uma necessidade de sempre ingerir alimentos mais doces. O bebê tende a recusar tudo aquilo que não contenha açúcar e não saberá apreciar o sabor verdadeiro dos alimentos, como o sabor das frutas.

4º- Falta de nutrientes: O mau hábito no consumo de açúcar pode causar desequilíbrio na ingestão de nutrientes importantíssimos para o desenvolvimento e o crescimento da criança. Os doces, principalmente aqueles oferecidos nos intervalos das refeições principais podem saciar a criança e fazer com que ela recuse os alimentos saudáveis, como arroz, carne, verduras que são ricos em vitaminas, minerais e proteínas.

5º- Compulsão alimentar: O açúcar, assim como o mel, é carbohidrato simples. Este é absorvido rapidamente pelo organismo, provocando elevação dos níveis de açúcar no sangue na mesma velocidade, levando ao aumento da liberação de insulina e ao consequente acréscimo do apetite. A situação facilita os quadros de compulsão alimentar.

6º- Saúde bucal: O açúcar, associado ao dente e às bactérias cariogênicas presentes na cavidade bucal são formadores da placa bacteriana e consequentemente causadores de cárie e inflamação da gengiva.

7º- Prevenção de diabetes: O excesso de açúcar pode causar o desequilíbrio do metabolismo glicídico, ou seja, a instabilidade da glicemia e da insulinemia (significado: presença de insulina no sangue em especial taxa anormalmente alta). O açúcar entra rapidamente na corrente sanguínea, exigindo rápida liberação da insulina pelo pâncreas e provocando picos na concentração dela e da glicose no sangue. Para prevenir o diabetes, é importante que, desde cedo, os pequeninos não consumam alimentos açucarados com regularidade e com estômago “vazio”.

8º-Maus hábitos: Os especialistas são unânimes ao afirmar que os hábitos adquiridos na infância são levados por toda a vida. A regra, é claro, vale para os maus hábitos alimentares. Crianças que utilizam muito açúcar e gordura na dieta tendem a resistir ao consumo de alimentos saudáveis por toda a vida.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Meus elegantes


   Finos, tranqüilos, educados e brilhantes.
  Esses dois tem muitos talentos de beleza e de educação, e, quando estiverem adultos terão muuuuuitas possibilidades.
   São uma gracinha, mas... estão crescendo muito rápido!
  Estão sempre presentes no consultório, desde que nasceram, mantendo a fidelidade para a conquista de um sorriso maravilhoso.
  E hoje, comemoro com satisfação, tantos anos de cuidado, acompanhando o crescimento dos dois, observando cada fase da vida, intercedendo nos dentinhos e lutando para manter a saúde bucal.
  Parabéns aos pais destes meninos pela preocupação e busca do odontopediatra na fase infantil, sempre, com responsabilidade e zelo, para a conquista de dentes saudáveis e, mais do que isso, para que eles crescessem com a referência de uma pessoa que sempre cuidou dos seus dentes para estarem seguros e tranqüilos.
   Vamos continuar juntos zelando por estes lindos!!!!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares

Ortodontia (ortopedia facial) é o ramo da  odontologia que cuida da prevenção, interceptação e correção mecânica das maloclusões  dentárias (irregularidades dos dentes) e das discrepâncias esqueléticas, isto é,  estuda os posicionamentos funcionais e estéticos incorretos e os contatos dos dentes  entre si ou com a arcada dentária oposta que podem ser conseqüência de um  desenvolvimento inadequado, perda de dentes ou crescimento anormal do ossos maxilares.

Na ortodontia Preventiva emprega-se procedimentos  clínicos que impedem a instalação de maloclusões. Significa que uma constante,  dinâmica e disciplinada vigilância é necessária ao paciente e ao cirurgião dentista.  Para a manutenção da oclusão dentro dos limites normais em um determinado período.

A Ortodontia Interceptativa implica que uma  situação anormal existe e a ciência e a arte empregadas para  reconhecer e eliminar  potenciais irregularidades e más posições no complexo dentofacial em desenvolvimento  deve ser criteriosa, principalmente na utilização de procedimentos clínicos que impedem  a progressão de maloclusões, melhorando-os ou transformando-os em oclusões normais.

A Ortodontia Corretiva é procedimento clínico que permite a correção das maloclusões por meio de aparelhos ortodônticos  fixos e/ou removíveis, geralmente no final da dentição mista e início da dentição  permanente.
Ortopedia funcional dos maxilares (OFM) é uma especialidade da Odontologia que soluciona desequilibrios ósseos, musculares e de funcionamento dos maxilares; alinhamento dos dentes e problemas da articulação temporo-mandibular. Corrige tais disfunções em pessoas de qualquer idade, usando aparelhos removíveis. Os aparelhos produzem estímulos na rede de neurônios sensoriais da boca, que levam a mensagem até o sistema nervoso central que, por sua vez, responde remodelando estruturas ósseas, musculares, articulares e funcionais. Assim, a estética da face e as funções exercidas pela boca são restabelecidas, trazendo de volta o equilíbrio do sistema bucofacial. 
A Ortopedia Funcional dos Maxilares difere fundamentalmente e conceitualmente da Ortodontia pois a primeira utiliza estímulos neurais e a segunda força mecânica sobre os dentes e ossos por meio de aparelhos fixos.