sexta-feira, 29 de abril de 2011

Trauma dental

Conceitos sobre trauma dental em paciente infantil sem necessidade de uso de contenção


Concussão: tipo de traumatismo mais freqüente na dentição decídua. Sem observações aparentes, ocorre lesão nos tecidos de suporte com ou sem mobilidade dentária. Muitas vezes não é percebido pelos pais. Dente sensível ao toque.
Subluxação: pode ocorrer sangramento, o dente se mantém na posição e ocorre mobilidade. Ocorre ruptura nos tecidos de suporte.
Fratura coronária: ocorre perda de estrutura dentária. Pode estar associada a lesão do tecido periodontal.


Tratamentos propostos: manter o dente fora de oclusão, aguardar o enrijecimento espontâneo e, se necessário,  reposicionamento ortodôntico futuro.

Avaliação clínica: palpação de fundo de sulco para avaliação da integridade da tábua óssea (processo alveolar da região vestibular) e acompanhamento após 3, 6 e 12 meses e,  a seguir, semestralmente até a esfoliação natural do dente traumatizado. Se necessário, antibioticoterapia e indicação de analgésico e antiinflamatório.

Prognóstico: Os dentes que se submetem a enrijecimento espontâneo obtiveram melhores resultados quanto à necrose pulpar, reabsorção radicular e perda de inserção periodontal.
         Há a possibilidade de dor, edema e seqüelas na dentição permanente. Necessidade de adesão ao acompanhamento pelo profissional atendendo aos retornos propostos e recomendações.

Orientações aos pais:
1- Manter a região limpa. Escovação e uso do fio dental. Pode-se utilizar gaze umedecida em água oxigenada a 10 volumes diluída na proporção de 1/1 para higiene ou bochechos com gluconato de clorexidina a 0,12% uma vez por dia.
2- Manter a região em repouso. Não morder utilizando a região traumatizada. A alimentação deve ser pastosa e em temperatura ambiente, evitar o uso de chupetas e mamadeiras (evitar estímulos termomecânicos).
3- Manter a criança sob observação para evitar traumatismo reincidente.
4-Retorno em 3, 6 e 12 meses e, posteriormente, retornos semestrais acompanhados de exames radiográficos.

Rev. Dental Press ortodon e ortop facial, Maringá, v. 12, n. 2, p.14-15, mar/abr 2007; Assed, Sada – Odontopediatria, 2010 Correa, Maria Salete N.P – Odontopediatria – Na primeira infância, 2010

terça-feira, 26 de abril de 2011

Minha Florzinha


    Uma LADY!
    Essa pequenininha é muito comunicativa.
    Tem o talento de ser carismática e alegre. Gosta de conquistar todo mundo. Muito linda.
   Está sonhando com uma priminha porque ama cuidar de um bebezinho.
    Ficou com os dentinhos lindos e a tia Lívia já está com saudade das suas novidades...  Fala de tudo, mil segredos. Demonstrou que, depois do primeiro tratamento, terá muito cuidado e interesse na prática de higiene oral caseira. Chegava impecável nas consultas, seus dentinhos com brilhos maravilhosos e sua vovó sempre alegre (tem para onde puxar).
   Vamos continuar juntas nesta conquista, o seu sorriso é lindo e precisa ser preservado até ser mocinha. Com muito amor.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ovo de páscoa

RECEITA DE UM OVO DE PÁSCOA ESPECIAL



INGREDIENTES:
Perdão, alegria, paciência, fé, perseverança, vontade de ser feliz e PAZ!

MODO DE FAZER:
Misture num recipiente bem lavado da sua alma, chocolate, perdão e alegria. Deixe calmamente em banho-maria até que todas as mágoas e rancores sejam depurados.
Espere esfriar um pouco, salpicando perseverança e paciência e despeje nos dois lados do coração.
Prepare o seu bombom predileto com recheios de paz e vontade de ser feliz.
Reze nessa hora.
Desenforme as duas partes moldadas no coração, coloque dentro os bombons, embrulhe com um papel transparente de amizade, verdejante e reluzente de esperança.
Amarre com fitas prateadas de carinho e mande muitos, muitos, pra quem não te entende também.
É tempo de redenção.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Hábitos deletérios






   Os hábitos deletérios são definidos como padrões de contração muscular aprendidos de natureza diversa e caráter inconsciente que podem atuar como fatores deformadores do crescimento e desenvolvimento ósseo, posições dentárias, processo respiratório e fala.
   Estes compreendem: a respiração bucal, as funções anormais da língua no processo de deglutição, a prolongada sucção do dedo e da chupeta, interposição labial, roer das unhas, ranger dos dentes e outros.
   Os efeitos dos hábitos deletérios sobre a dentição dependem de uma combinação de fatores como a frequencia, intensidade e duração do hábito, assim como o padrão facial, competência muscular, resistência alveolar e interferência da hereditariedade.
   Os hábitos de sucção não nutritiva como sucção de dedo e chupeta utilizado para aliviar a tensão e oferecer uma sensação de prazer, se removido até por volta de três anos, não traz prejuízos acentuados para a dentição permanente.
   O hábito de respiração bucal pode ocasionar atresia na maxila e mordida cruzada.
   O bruxismo, ou ato de ranger os dentes, causa desgaste acentuado dos dentes e contração muscular não funcional.
   Uma avaliação de vários profissionais é necessária para auxílio na remoção do hábito e tratar os efeitos destes hábitos.

  

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tudo pelo bem estar dos pequeninos...


Buscando a saúde bucal, e tendo como prioridade a criança, alguns instrumentos são utilizados para oferecer conforto, bem estar e um atendimento, dentro dos princípios de biossegurança, agradável, rápido e indolor.

O gel Papacárie é um destes instrumentos. Um dos dois únicos produtos de remoção químico-mecânica de dentina cariada.

Formulado pela Odontopediatra Sandra Kalil Bussadori, professora titular da Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES), do Centro Universitário Nove de Julho e da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e pela farmacêutica Márcia Miziara.

Tem como vantagens a fácil aplicabilidade, dispensa anestesia e aparatos tecnológicos. Traz conforto ao paciente e a remoção é apenas do tecido cariado, preservando a estrutura sadia e a estrutura que poderá ser remineralizada. Tem ação bactericida, bacteriostática e anti-inflamatória.

O Papa Cárie foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e lançado em 2003. Desde então há pesquisas de acompanhamento longitudinal do gel com resultados positivos clínicos e radiográficos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Meus lindinhos


Vich... esta dupla é dinâmica!
Mãe dinâmica, pai tentando equilibrar a situação e filhos dinâmicos. Belos e inteligentes.
Eles prometem para o futuro, talentos infinitos.
O sorriso com certeza será sempre perfeito.
Tenho muita (mas muita mesmo) confiança na ajuda da mamãe para alcançarmos nossos objetivos de preservar a saúde bucal destes príncipes. Estamos seguindo juntas nesta batalha, há mais de 7 anos, confiantes na vitória contra o minúsculo bichinho da cárie. Para mim é a mãe exemplo de exigência aliada ao bom humor na prática de higiene oral caseira. E convence até a mim...
Os dois são acompanhados desde o nascimento. Consultas regulares e frequentes sempre.
São seguros e tranqüilos, pois sabem que para qualquer imprevisto já conhecem e confiam no meu trabalho e na minha companhia.
Amos muito esses meus pequenos!

Dentinogênese imperfeita

         
Características:

É uma alteração hereditária da dentina (2 - camada abaixo do esmalte).
A coloração dos dentes varia de cinza ao castanho ou ao amarelo.
Pode-se verificar desgaste do esmalte.
A incidência de cárie nestes dentes é baixa.
Radiograficamente apresentam obliteração precoce, parcial ou total da câmara pulpar e canais radiculares.
As raízes podem ser curtas, finas e arredondadas.
O cemento, membrana periodontal e osso de suporte são normais.
O esmalte apresenta radiopacidade normal.
A dentina apresenta baixa radiopacidade e acentuado contraste com esmalte.
Frequentemente apresenta lesões periapicais e o esmalte pode rachar por volta de 2 a 4 anos depois da erupção do dente.
A dentina apresenta canalículos irregulares com diâmetro maior e é hipocalcificada.
Uma densitometria óssea pode ser feita para determinar a presença de Osteogênese Imperfeita associada.
A Dentinogênese Imperfeita afeta apenas os dentes.
É uma doença rara, encontrada em 1 criança a cada 7.000 nascidas.
Estes efeitos podem ser vistos em ambas as dentições: decídua e permanente, já que ambas são afetadas pela mutação genética.
Pacientes com Odontogênese Imperfeita precisam ter consultas frequentes e assíduas ao odontopediatra para manutenção e controle dos sinais.


sábado, 2 de abril de 2011

Meu filho chora ao escovar os dentes



    Algumas crianças entre 6 meses e 3 anos de idade choram ao escovar os dentes.
     Isto ocorre porque na fase oral de desenvolvimento da criança, (até os 18 meses) a manipulação da boca é identificada como sendo uma atitude de invasão desagradável.
     Desta forma o bebê cria uma imagem negativa da higiene oral. Esta imagem poderia se positiva, um momento de carinho e alegria.
     Tudo isso pode mudar.
    Algumas orientações são importantes para evitar esta situação, principalmente para os pais que ainda terão filhos.
     1º-Trate o momento de higiene oral com amor e diversão;
     2º-Comece a manipular a boquinha do bebê antes do nascimento do primeiro dentinho, ou seja, por volta de 4 meses, desta forma ele estará sempre adaptado a este momento assim como toma banho, troca fraldas e etc...
    3º-Use instrumentos coloridos, abuse de musiquinhas, invente historinhas, cultive a alegria e o carinho;
     4º-Escove os seus dentes e use o fio dental na presença da criança pois o exemplo é a melhor forma de ensino;
     5º-O creme dental é dispensável. A limpeza mais eficaz é física, ou seja, através do contato da escova e fio dental com os dentes. O creme dental é um acessório a ser usado somente para motivação. Deve ter sabor agradável e ser usado em pequenas quantidades. Usar creme dental sem flúor até pelo menos 3 anos.
     6º-Use escova macia, adequada à idade, com cuidado para não machucar lábios e mucosa;
     7º-Se houver muita resistência da criança, aproveite o horário do banho para realizar a higiene oral.

    Além de tudo vale a intuição da mãe e do pai, observação da rotina da criança e muito prazer nos cuidados do (a) pequenino (a).