Tratamentos propostos: aguardar a re-erupção espontânea ou reposicionamento cirúrgico ou tracionamento ortodôntico e acompanhamento do odontopediatra.
Avaliação clínica: palpação de fundo de sulco para avaliação da integridade da tábua óssea (processo alveolar da região vestibular) e acompanhamento após 3, 4, 6 e 8 semanas, 6 meses e semestralmente até a esfoliação natural do dente traumatizado. Antibioticoterapia e indicação de analgésico. Nas sessões de retorno avaliar a necessidade de splintagem.
Prognóstico: Os dentes que se submetem a re-erupção espontânea obtiveram melhores resultados quanto à necrose pulpar, reabsorção radicular e perda de inserção periodontal. Acredita-se que o reposicionamento cirúrgico e tracionamento ortodôntico podem ser considerados como sendo um novo trauma, alterando os processos celulares.
A re-erupção de dentes decíduos ocorre em um período de 2 a 6 meses.
Orientações aos pais: Manter a região limpa. Pode-se utilizar gaze umedecida em água oxigenada a 10 volumes diluída na proporção de 1/1.
Manter a região em repouso. Não morder utilizando a região traumatizada. A alimentação deve ser pastosa e em temperatura ambiente, evitar o uso de chupetas e mamadeiras.