sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Truques ajudam a acabar com o medo de dentista dos pequenos


Contra o medo: prevenção
Crianças que nunca precisaram fazer uma restauração ou tratar um canal não têm medo de dentista. Para elas, é ele quem cuida dos dentes para não precisarem de tratamento, o que evita a necessidade do ‘motorzinho’. “Sob esse ponto de vista, o dentista é um amigo, pra quê ter medo dele? Aí entra a responsabilidade dos pais de, além de levarem os filhos ao dentista periodicamente e desde cedo, manter a higienização adequada dos dentinhos de leite”, diz Tokunaga.

Quanto mais cedo, melhor
Quando as crianças são levadas ao dentista desde cedo, muitas vezes ainda bebês, o consultório se torna algo familiar, que faz parte da vida delas. Essas crianças não têm motivo para ter medo. Já crianças mais velhas, que têm contato com o dentista pela primeira vez depois dos 5 ou 6 anos, costumam carregar consigo uma ideia pré-concebida da consulta no dentista. “Geralmente essa ideia tem relação direta com a percepção que os pais têm do atendimento odontológico”, afirma a especialista. 
Na hora do escândalo
Quando a criança esperneia, chora e berra no pediatra, para cortar o cabelo, escovar os dentes, cortar as unhas, é possível que tenha um comportamento semelhante no dentista. Por isso, é importante relatar esses fatos ao profissional para evitar que a hora do escândalo chegue. 
Caso esse momento tenha sido inevitável, o dentista deve avaliar se consegue concluir o procedimento ou se deve interromper a sessão. “É preciso considerar que, ao interromper a sessão diante do comportamento inadequado, corre-se o risco de aumentar a resistência da criança para a próxima sessão, mas atender uma criança que está com medo, sem manejar adequadamente esta situação, não é uma boa”, diz a odontopediatra, Rosana de Fatima Possobon, professora da Faculdade de Odontologia da Unicamp. 
Segundo Ana Paula, muitas vezes, o que faz com que a criança tenha um comportamento mais difícil é a presença do pai ou da mãe ao lado durante o atendimento. “Talvez a melhor estratégia seja pedir que os pais se retirem pelo menos até que a criança entenda que o dentista está ali para ajudar e que seja estabelecida uma relação de confiança”, diz. 
Para a psicóloga, Miriam Barros, psicoterapeuta de crianças, adolescentes, casal e família, os pais devem tentar convencer o filho a fazer uma coisa de cada vez. Deixá-lo olhar os instrumentos, brincar com a cadeira, se preciso o pai pode sentar na cadeira para que o dentista mostre na boca dele o que fará na da criança. “Obrigar e forçar pode criar resistências ainda maiores, alguns dentistas usam o reforço positivo, dando um brinde para a criança no final da consulta”, diz.
Odontopediatra
Qualquer dentista, por formação, está apto a atender crianças. Mas muitos profissionais não gostam, não se sentem preparados para isso, ou simplesmente não se estabelece o vínculo de confiança necessário entre a criança e o dentista. “Nesses casos, o odontopediatra tem formação específica no trato com os pequenos e dispõe de várias técnicas que certamente serão úteis pra atender crianças mais difíceis”, afirma Tokunaga. 
Para a odontopediatra, Márcia Vasconcelos, consultora científica da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), o odontopediatra é qualificado para identificar o tipo de medo e utilizar as técnicas de condicionamento que melhor seja adequada para a atitude da criança. “É necessário identificar se o comportamento negativo da criança é por birra ou medo. No caso do medo, terá que identificar se é por causa de uma experiência anterior negativa ou é pelo chamado ‘medo do desconhecido’”, diz.
Truques
Nada melhor para distrair uma criança do que brincadeiras. Assim, é essencial que o atendimento tenha um componente lúdico, músicas, desenhos. “Analogias para que a criança entenda o que o dentista está fazendo são muitos úteis, como a "picada da formiguinha" (anestesia) ou o "bichinho que comeu o dente" (cárie)”, diz Ana Paula. 

Veja a notícia completa em: saude.terra.com.br

terça-feira, 30 de julho de 2013

Mudando o visual do Blog.
Iniciando cursos.
Voltando aos estudos.
Tudo para esquentar os motores após a licença maternidade.