quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Meu menino do céu


Não bastasse a serenidade desse amadinho é muito inteligente, decidido e sonhador.
Muito lindo!
Seus sonhos vão nas alturas, pois gosta muito de aviões e helicópteros. E o pior, quer dizer, o melhor: brinca e confecciona. É um artista também...
Os dentinhos vão bem, obrigada, precisamos conservá-los belos e saudáveis para esbanjar toda a beleza que esse pequeno contempla.
Sou suspeita para falar dos meus pacientinhos, mas essas criaturinhas são muito lindas!!! Amo. Amo. Amo!
Depois de Deus, vejo as crianças como minhas referências de vida, não são perfeitos???? Uma GRAÇA!


Boa leitura!!!


Queridas Mamães e Papais,

Eis um livro que todos, responsáveis pelos cuidados com uma criança, deveriam ler.

Muito bom mesmo!

Trechos do livro Os filhos vem do céu, John Gray


“Em vez de pensar que precisamos fazer algo para que nossas crianças sejam boas, devemos reconhecer que elas já o são. Elas vêm do céu. São perfeitas da maneira como são e tem seus próprios desafios de vida.”

“As práticas da educação positiva visam a criar crianças cooperadoras, não crianças obedientes, trocar a educação por medo por educação com amor.”

“Cinco mensagens positivas:
1- É bom ser diferente;
2- É bom cometer erros;
3- É bom expressar emoções negativas;
4- É bom querer mais;
5- É bom dizer não, mas lembrem-se de que mamãe e papai são quem mandam.”

“Peça, não mande: QUER FAZER O FAVOR DE...
Omita explicações;
Evite sermões, converse somente quando a criança estiver cooperando;
Palavra mágica: VAMOS...?
Seja direto e positivo.”

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Agenesia dentária



A agenesia dentária é a ausência de formação de um ou mais elementos dentários.
Tem como principal fator etiológico a hereditariedade.
Pode causar retenção prolongada do dente decíduo, mastigação ineficiente e mordida instável alterando o equilíbrio entre estruturas dentárias, ósseas e músculos faciais.
Como consequência podem surgir cefaléias, disturbios da Articulação Temporo-mandibular, dores no pescoço e dificuldade na fonação.
A literatura é unânime em sugerir que o exame radiográfico é de fundamental importância nos estudos de anomalia de número de dentes.
No Brasil a prevalência de agenesia dentária varia de 1,1 a 14,2%.


Adaptação da criança e dos pais com a vida escolar



        A chegada de uma criança no ambiente escolar é um evento importante e marcante não só para ela, mas também para sua família, para os educadores e para as demais pessoas que farão parte de sua rotina dali para frente. 
        Envolve expectativas, histórias e sentimentos. É um processo de mudança e renovação que demanda preparo, confiança e paciência por parte das famílias e, principalmente, da escola.
        O período conhecido como adaptação é um momento em que a criança e sua família passam a criar relações afetivas com um novo grupo social: a escola – e, como tudo que é novo, pode desencadear sentimentos de medo, angústia e insegurança. Como facilitar esse processo, promovendo sentimentos agradáveis de segurança e bem-estar para que a criança possa iniciar a aprendizagem formal de maneira prazerosa?

A CRIANÇA
        A separação de alguém que se ama desperta sentimentos fortes de angústia, medo e insegurança, principalmente nos pequenos. É normal que expressem esses sentimentos na medida em que se separam de suas mães. O choro, gritos, tristeza, acessos de raiva, agressividade e até “dores” inexplicáveis são alguns dos possíveis “sintomas” da adaptação. A presença dos pais na escola por um período de tempo e a rotina escolar estabelecida progressivamente ajuda a criança a familiarizar-se com o novo ambiente, envolver-se com a nova rotina e afeiçoar-se a seus professores
        Apesar de parecer um episódio negativo, a separação momentânea fortalece os laços familiares e o desenvolvimento emocional. A criança adquire confiança em si e nos adultos que a cercam na medida em que verifica que existe uma rotina diária saudável: ela é esperada, cuidada, amparada, depois retorna ao lar. Para isso, a postura calma e segura dos pais e educadores é fundamental, pois não existe um prazo certo para o processo de adaptação terminar. Para umas, o processo é difícil e demorado. Para outras, é rápido e tranquilo.
        Quem poderia ajudar, então?
        O adulto é quem ensina, pelo exemplo, a criança a distinguir o que é bom do que não é, o que é arriscado do que é seguro. Se a criança perceber qualquer sinal de hesitação, medo e insegurança nos pais, instintivamente entenderá isso como um sinal de perigo e lutará para proteger-se. Testará a certeza de seus pais até ficar convencida de que eles realmente sabem o que estão fazendo.
OS PAIS
        Os pais ocupam papel importantíssimo nessa experiência e devem dar todo apoio, interesse, ajuda e motivação. Mas a separação não afeta somente as crianças, os afeta também. A criança começa a perceber-se independente de sua mãe, e esta terá um sentimento de perda. Na maioria das vezes, o início da vida escolar é o motivo da primeira grande separação do filho e as mudanças que isso acarreta geram certo desconforto.
        Compreender, discutir e superar gradativamente esses sentimentos permite um amadurecimento da relação familiar e possibilita à criança experimentar uma “independência” importante para seu desenvolvimento. Ter em mente que a adaptação, por mais dolorosa que seja, por mais tempo que leve (se é que levará algum tempo), é temporária, passageira, não dura para sempre.
        Minimizar o impacto negativo desse momento particular da vida das crianças e de suas famílias tornando a escola um ambiente mais saudável e confiante é um dos papéis da escola. Ser aberta e disponível são fatores fundamentais para o sucesso da adaptação. Planejar esse momento, dar a ele especial importância, reconhecendo o valor da ligação entre pais e filhos revela um ponto de vista humanista acerca da entrada da criança na escola e de sua permanência nela.
        A função da escola e dos profissionais é de receber a criança e para isso é necessário um trabalho cuidadosamente planejado. O colégio é um ambiente seguro, com um espaço que propicia o desenvolvimento e uma aprendizagem significativa. A parceria com as famílias, construída em reuniões coletivas e individuais, ajuda a estabelecer uma relação de confiança e afetividade que, por sua vez, vai corroborar com a efetivação da adaptação.
        A professora aparece como uma mediadora principal no contexto da adaptação à vida escolar. E assim, como as crianças e os pais, nesse momento, ela também passa por um processo de adaptação, pois a cada ano que se inicia novas experiências, novas crianças, novos pais serão conhecidos. As expectativas são muitas e as surpresas, inimagináveis
DICAS PARA AS FAMÍLIAS
1- O ingresso na escola não deve coincidir com outros acontecimentos ou mudanças significativas na vida da criança.
2- De preferência, a adaptação deve ser gradual.
3- Seja honesto com a criança. Despeça-se dela ao sair para que ela não se sinta abandonada. Converse muito com ela.
4- À família cabe o papel de estabelecer limites, dar noções de autoridade, estimular a convivência, não prometer recompensas ou mentir para a criança, como por exemplo, dizer que vai até o banheiro e desaparecer.
5- O sucesso da adaptação depende muito da atitude e do estado emocional da mãe. A ela, cabe estimular a criança com comentários positivos e mostrar-se o mais segura possível.
6- Não se atrase para buscar a criança, principalmente nos primeiros dias.
7- A criança deve sentir que a escola é um ambiente que oferece carinho, afeto e segurança, semelhante ao que recebe em casa.
8- A professora é uma pessoa fundamental nesse momento da vida da criança. Fortaleça o vínculo e converse muito com ela para dar informações sobre seu filho.
9- Deixar que a criança leve para a escola um brinquedo querido ou objeto especial pode servir de referência para que ela compreenda que nem tudo é estranho no novo ambiente.
10- Nunca compare a criança com um coleguinha que apresenta um comportamento mais tranquilo frente ao processo de adaptação.
11- Nunca tente trazer todas as informações sobre a rotina da criança para a professora na frente dela, isso pode constrangê-la.

Denise Desiderá